Luxo Jr. da Pixar, marco da animação e da computação gráfica no cinema
Um dos mais icônicos personagens do cinema de animação vem a ser um objeto. A luminária do curta Luxo Jr. (1986) é um ícone da história da animação e símbolo da Pixar, empresa responsável por filmes como Toy Story (1995), Procurando Nemo (2003), Os Incríveis (2004), Wall-E (2008) e UP-Altas Aventuras (2009), dentre tantos outros sucessos.
Em 1986, o setor de computação gráfica da ILM (Industrial Light & Magic), empresa pioneira na área de computação gráfica em filmes como Jornada nas Estrelas II: A Ira de Khan (Star Trek: The Wrath of Khan –1982), As Aventuras de André e Wally B. (The Adventures of André and Wally B. – 1984) e O Enigma da Pirâmide (Young Sherlock Holmes – 1985) é vendido para Steve Jobs, tornando-se a Pixar Animation Studios.
Luxo Jr. representa um momento inovador na história do cinema de animação. Destacam-se no filme os efeitos de iluminação conseguidos com a utilização da computação gráfica, como, por exemplo, a intensidade da luz das lâmpadas interagindo com o seu ambiente.
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O roteiro também é um dos pontos altos do curta. Um dos grandes destaques do filme foi fazer com que as lâmpadas de Luxo Jr. transmitissem aos espectadores emoções e comportamento humano, conquistando assim o público e tornando-se um dos primeiros grandes destaques na filmografia da Pixar.
Luxo Jr. foi o primeiro filme de animação realizado em computação gráfica a ser nomeado a um Oscar. Podemos rever o simpático personagem a cada abertura dos filmes da Pixar, presente no logotipo da empresa.