História dos Efeitos Visuais – Dicas de filmes pioneiros no uso de CGI
Uma breve listagem com alguns filmes essenciais e pioneiros para quem quer compreender mais sobre a história do entrelaçamento Computação Gráfica (CGI) e Cinema.
Westworld (1973) e Futureworld (1976)
Westworld (direção de Michael Crichton) destaca-se por ser o primeiro filme comercial a utilizar técnicas de computação gráfica.
Publicidade
Neste caso, imagens foram tratadas digitalmente para que ficassem pixeladas, com o intuito de representar a visão do androide principal, interpretado pelo ator Yul Brynner.
Em Futureworld (direção de Richard T. Heffron), continuação de Westworld, é mostrada pela primeira vez no cinema, uma imagem em 3D criada em computação gráfica. Tratava-se do rosto digitalizado do ator Peter Fonda, que interpretava um dos personagens principais.
Futureworld apresenta também as primeiras animações 3D em CGI. O filme conta com imagens dos trabalhos dos pesquisadores Edwin Catmull e Frederic Ira Parke que foram incorporadas a uma sequência do filme.
Portanto, ao fazer parte de Futureworld, os projetos destes dois cientistas se tornaram as primeiras imagens animadas 3D em CGI vistas no Cinema.
O sistema de partículas de Reeves em Jornada nas Estrelas II: A Ira de Khan (1982)
O pesquisador William Reeves criou o método de representação de objetos particulados dinâmicos que ficou conhecido como sistema de partículas, pelo qual se conseguia modelar formas irregulares e fenômenos até então considerados “amorfos” como nuvens, fumaça e espumas das ondas do oceano.
A criação de Reeves foi utilizada pela primeira vez em Jornada nas Estrelas II: A Ira de Khan, na sequencia que mostrava a ressurreição de um planeta morto.
O filme tem como diretor Nicholas Meyer.
O cavaleiro saído de um vitral em O Enigma da Pirâmide (1985)
Em O Enigma da Pirâmide (direção de Barry Levinson) temos o cavaleiro saído de um vitral, personagem digital que interagia com um ator, no caso, na emblemática cena da igreja.
Desse modo, temos neste filme o primeiro personagem digital com aparência humana em um filme live-action.
O Segredo do Abismo, vencedor do Oscar de Efeitos Especiais de 1990
A empresa de efeitos visuais Industrial Light & Magic (ILM) criou para este filme um personagem inteiramente digital, o pseudópode alienígena de água.
O Segredo do Abismo estabeleceu um importante avanço para a integração entre computação gráfica e filmagem, pois, até então, ninguém havia incorporado um personagem feito no computador a um filme live-action da maneira executada para este filme.
James Cameron é o diretor deste clássico da ficção científica de 1989.
Os efeitos invisíveis criados em computação gráfica no filme Forrest Gump (1994)
Destacam-se neste filme os chamados efeitos invisíveis criados por meio das técnicas de computação gráfica.
Em muitas sequencias, temos este tipo de efeito, como aquela em que o personagem principal Forrest participa de um jogo de futebol americano. Neste caso, a computação gráfica multiplicou os torcedores que de duzentos figurantes passaram a milhares de pessoas.
O filme tem Robert Zemeckis como diretor.