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História dos efeitos visuais: As Aventuras de André e Wally B.

As Aventuras de André e Wally B. (The Adventures of André and Wally B.) foi produzido em 1984, pela então divisão de computação gráfica da Industrial Light & Magic (ILM), chamada de Computer R & D.

Criada em 1979 por George Lucas, a Computer R & D contava em sua equipe com os pesquisadores Ed Catmull, Loren Carpenter, dentre outros.

Para este curta-metragem foi utilizada uma variante do sistema de partículas de Reeves, método de representação de objetos particulados dinâmicos que havia sido utilizado anteriormente em Jornada nas Estrelas II: A Ira de Khan (Star Trek: The Wrath of Khan – 1982). 


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O pesquisador Alvy Ray Smith, que também era o diretor do curta de animação, em suas pesquisas, se dedicava à simulação de formas vegetais, método por ele chamado de graftal.

De acordo com o professor Arlindo Machado em seu livro Máquina e imaginário: o desafio das poéticas tecnológicas:

“A novidade com relação ao processo de Reeves é que ele permite restituir o aspecto “caótico” da natureza, introduzindo no mundo organizado e asséptico das paisagens geométricas um pouco daquela desarmonia e gratuidade que parecem reger as figuras enunciadas na tela do pintor ou na câmera do fotógrafo. O computador, muito embora ainda regido pela lógica dos números, pode, então, codificar as irregularidades das formas e o trabalho modelador do acaso.”

O curta-metragem está disponível na Disney Plus.

Referência Bibliográfica:

Machado, Arlindo. Máquina e imaginário: o desafio das poéticas tecnológicas. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2001.

Cartaz do curta-metragem "As Aventuras de André e Wally B.", da Pixar
Cartaz do curta-metragem “As Aventuras de André e Wally B.”, da Pixar

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