Cartaz da série Mulher-Hulk
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Análise: Mulher-Hulk – Protagonismo feminino em mais uma série do MCU

Nesta nova série do Universo Cinematográfico Marvel (MCU), Mulher-Hulk: Defensora de Heróis (She-Hulk: Attorney at Law), Jennifer Walters é uma advogada com uma carreira promissora.

Porém, em um passeio de férias com seu primo Bruce Banner, o Hulk, eles sofrem um acidente. Feridos, o sangue de Bruce entra em contato com o de Jennifer e a mutação ocorre.

Banner vive em um lugar paradisíaco no México.


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Ele tem um laboratório muito bem equipado e uma linda casa, presentes do seu amigo Homem-de-Ferro.

No desenrolar do primeiro episódio vemos que, diferente do Hulk, a Mulher-Hulk não tem um alterego. Pois, quando a heroína surge, ela também ainda se comporta como Jennifer.

Bruce a coloca em um programa de treinamento, que ele mesmo desenvolveu, para que Jennifer aprenda a lidar com os seus poderes. No entanto, a heroína lida com essa nova situação com muita segurança para espanto de seu primo.

Uma protagonista feminina

É muito bom, após a série da Ms. Marvel, outra heroína do Universo Cinematográfico Marvel, vermos mais uma série com uma protagonista feminina.

No primeiro episódio, me chamou bastante a atenção a cena em que Bruce cita que é importante que Jennifer possa controlar sua raiva, suas emoções etc.

Então, Jennifer responde de maneira ímpar que ela é ótima em controlar sua raiva, pois, como mulher, precisa fazer isso todos os dias. E Jennifer dá exemplos, quando alguém mexe com ela na rua ou um homem tenta explicar pra ela a sua própria área de expertise. A personagem cita nesse momento:

“Eu me controlo basicamente todos os dias, porque se eu não me controlar, vou ser chamada de emotiva, ou passar dificuldades…”

Ela conclui a fala dizendo que como mulher é uma especialista em controlar sua raiva, porque diferente de Bruce, ela precisa fazer isso todos os dias e infinitamente.

 

A quebra da “quarta parede” e o tom cômico da série

Outra característica interessante na série é a quebra da “quarta parede”. Termo que é uma convenção para a área de atuação em que uma parede invisível separa os atores do público. Na suspensão temporária desta convenção, os atores se dirigem diretamente ao público. Um filme popular bastante famoso nesta questão é Curtindo a Vida Adoidado, em que o ator Matthew Broderick se dirige ao público em vários momentos do filme.

Em Mulher-Hulk, a atriz fala com os espectadores logo no início da série em que ela nos explica como ganhou os seus poderes.

O lado cômico realmente é um fator preponderante nesta série também. Há ótimos momentos que nos fazem rir. Palmas para a atriz Tatiana Maslany que está ótima no papel.

Confesso que estou agora com muita vontade de assistir Orphan Black, outro sucesso da atriz Tatiana Maslany. Ela, inclusive, ganhou o prêmio Emmy de Melhor Atriz em 2016 por esta série.

Portanto, sigamos acompanhando Mulher-Hulk: Defensora de Heróis, disponível na Disney Plus.

Veja mais sobre a série em:
Cartaz da série Mulher-Hulk: Defensora de Heróis do MCU
Cartaz da série Mulher-Hulk: Defensora de Heróis do MCU

 

Publicado por Ana Aparecida R. Jares
Pesquisadora sobre Efeitos Visuais no Cinema


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